














CONGADEIROS
Registros do Congado de Sete Lagoas em algumas de suas manifestações pelas ruas da cidade. “Congadeiros é isso – O retrato do nosso povo”. Uma mostra que se caracteriza pelas cores acentuadas das vestes e adereços, movimentos, expressões, esperança e cânticos(ou lamentos?) de um grupo que vence o tempo e o espaço para realizar seu trabalho e mostrar sua arte. Apenas nesta sua frase podemos resumir o trabalho do fotógrafo: “Fotografar é muito mais que apertar um simples botão. É a percepção aguçada da realidade , é o olhar que vai muito além do convencional . É fazer história...”
Joaquim Drummond Neto – Quim Drummond – www.quimdrummond.com.br, iniciou a profissão de fotógrafo ainda como funcionário do Banco do Brasil. Posteriormente, dedicou-se com exclusividade à fotografia, montando seu primeiro estúdio em sociedade com o irmão Paulo Drummond(hoje ator, diretor e fundador da Cia. Lúdica de Teatro – www.cialudica.com.br,
De retorno à Minas, atuou como free-lancer em jornais de Sete Lagoas e da Capital, tendo registrado vários momentos de grande importância na cultura e na política. A greve dos trabalhadores da construção civil, que parou Belo Horizonte, a posse de Renato Azeredo como secretário de Governo de Tancredo Neves, as duas campanhas do candidato Lula
Participou e registrou o projeto “Casarão de Quero”, movimento popular pelo tombamento do Casarão, hoje Centro Cultural Nhô Quim Drummond, e ainda documentou em PeB toda sua estrutura antes da reforma, trabalho que originou algumas exposições.
Quim Drummond atendeu também várias agências de publicidade
Ter como instrumento de denúncia, através da emoção e do conceito artístico da imagem, sempre foi a preocupação central do fotógrafo. Durante toda sua vida profissional fez da fotografia uma maneira de descrever sua visão sobre as diferenças sociais. Este sentimento estão expresso nas coletâneas “Sete Lagoas em Preto e Branco”e “Lugar Comum”, a primeira um paralelo entre construções de favela e mansões, imagens em preto e branco usando o recurso de alto contraste. A segunda, apresentada em BH, retrata o cotidiano de um prostíbulo.
Mais recentemente , Quim Drummond esteve por dez dias pelo interior do Maranhão, retratando o cotidiano do povo simples da região, que participa do “Projeto Abellhas Nativas” coordenado pela AMAVIDA – www.amavida.org.br e voltado para a preservação ambiental e geração de renda. Nesta viagem, coube a ele produzir um grande acervo de fotografias(inéditas) e fazer a direção do documentário “Caminhada da Colheita” (este com apoio da Fundação Banco do Brasil).
Essa exposição de fotografias CONGADO está a disposição para atender ; Centros Culturais, Fundações, Espaços Alternativos de cultura e entidades de diversas naturezas que se interessarem pelo tema. A princípio dentro dos limites estaduais de Minas Gerais, para outros estados entre em contato para se combinar.
Contato:
culturaredeaan@gmail.com/Demétrius Cotta